terça-feira, 11 de setembro de 2012

Alimento Semanal


 O SOPRO DE DEUS JUSTIFICA O HOMEM 





Romanos 8. 16
INTRODUÇÃO

O homem Adão foi formado por Deus do pó da terra à Sua imagem e semelhança. Deus o abençoou e profetizou: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”.
No planejamento do homem, o texto de Gênesis 1. 26, o verbo fazer está no plural, lembrando a pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, o que não coloca em dúvida a unidade celestial. O homem Adão representa geneticamente toda humanidade: homem e mulher feitura das mãos de Deus.
Estudaremos três momentos determinantes para que o projeto/homem se realizasse na conformidade dos sonhos de Deus.

1º Momento. Gênesis 2.7 – DEUS SOPROU NAS NARINAS DO HOMEM

O Criador idealizou o homem nos mínimos detalhes, pois o homem foi formado por Deus de 
forma distinta da criação de todas as coisas que há nos céus e terra. O Senhor Deus formou o homem do pó da terra executando detalhadamente sua estrutura óssea, cada órgão,cada membro, seus olhos e narinas. A narina foi o ponto perfeito por onde entraria a vida, e por onde a realização do sonho de Deus se concluísse.
O Senhor Deus soprou nas narinas do homem o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente para cuidar da terra e multiplicar outros a imagem e semelhança de Deus. A humanidade recebeu naquele exato momento a pureza de Deus Pai – o espírito de vida. A tríade humana se completa: corpo alma e espírito. O corpo feito do pó ganha vida para reproduzir vidas.

2º Momento. João 20. 22 - JESUS SOPROU DO SEU FÔLEGO NO HOMEM

O primeiro momento Deus sopra-lhe do seu Espírito para que o homem viva, e lhe apresenta o mundo, e ordena que ele cuide e domine a terra. Agora, no relato de João, Jesus Cristo repete o mesmo gesto soprando no homem, e dando-lhe a tarefa de continuar o ministério de restauração de vidas. Disse-lhe Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também os envio [...] Recebei o Espírito Santo”.
O homem estava tomado de medo, pois sabia que ficaria sem a presença de Jesus.Ele já havia se separado do Pai uma vez, nos dias que o pecado lhe roubara da presença do Pai, lá no Gênesis. O medo foi inevitável. Aprendemos que longe de Deus somos fracos e medrosos. O Senhor compreende a natureza do homem e sempre estará pronto para socorrê-lo e lembrá-lo da sua missão. 

3º Momento. Atos 2. 1 – 4 O ESPÍRITO SANTO SOPROU NO HOMEM

O homem experimenta mais um momento especial de mudança de vida. Enquanto ele esperava o cumprimento da promessa da vinda do outro Consolador recomendado por Jesus, ao anunciar o seu retorno ao céu; do céu desce sobre o homem o sopro de Deus como um vento impetuoso.
Não mais um homem recebe o sopro, ou 11 homens recebe do Espírito Santo, mas homens de todas as nações da terra. Naquele excepcional dia chamado “Pentecostes” os homens vencem o medo e a solidão e foram cheios do Espírito Santo. O Espírito de Deus não estava com o homem, mas estava no homem equipando-o para cumprir a sua missão (Atos 2. 17). 

CONCLUSÃO

O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente, natural, formado do pó da terra, terreno. O último homem, Jesus Cristo, porém, é espírito vivificante, espiritual, é celestial. Sendo assim, para a nossa existência terrena precisamos nascer geneticamente de Adão e para o nascimento espiritual precisamos de Jesus ( I Coríntios15. 45 – 48). A imagem e semelhança de Deus no homem foram danificadas pelo pecado, mas em Jesus Cristo a nossa imagem é restaurada. Precisamos do sopro do Espírito Santo todos os dias para permanecermos firmes na fé e justificados de todos os pecados.
O Senhor Deus não nos dará uma missão sem que antes tenha nos preparado o enchimento do Seu Espírito nos capacita de criatividade para exercício da boa obra. Assim o Senhor ungiu Bezalel nos dias de Moisés para que ele preparasse todos os utensílios e bordados e toda arte exigida por Deus na construção do tabernáculo (Êxodo 31. 2 – 5; êxodo 35.35 e 28, na feitura das vestes sacerdotal). O Espírito Santo e doador de criatividade.

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